Após a morte do líder do Hezbollah, Dyab, em uma postagem de homenagem, disse que teve a oportunidade de conhecê-lo e que "Sayed Hassan Nasrallah nunca será esquecido. Ele é um líder histórico da resistência.

"Tive o privilégio de conhecer o Sayed Nasrallah uma vez, em 2001. Conversamos por apenas uma hora, mas sua aura, sorriso, brilhantismo e bondade são inesquecíveis. Tenho sorte de ter vivido em sua era e testemunhado sua liderança. Dizemos Alhamdulilah por tudo. Nossos mártires não são nossa fraqueza ou vergonha, são nosso orgulho e força. E entre nossos mártires, ele é o príncipe. Que Deus abençoe sua alma, senhor. A luta continua." -Dyab Abou Jahjah

Sayed Hassan Nasrallah will never be forgotten. He is a historic leader of the resistance. He liberated Lebanon in 2000, defended it in 2006, and allowed us to live in freedom and pride. He helped defeat Daesh and shielded Lebanon from their evil. He stood up for the Palestinian… pic.twitter.com/R30iYwPdFg

— Dyab Abou Jahjah (@Aboujahjah) September 28, 2024

A organização de Dyab possui um histórico de apresentar inúmeras ações legais sem sucesso ao redor do mundo – colecionando engajamento online –, além de registrar várias denúncias no Tribunal Penal Internacional contra diversas pessoas associadas a Israel, incluindo jornalistas.

Além de Dyab, a organização é também liderada por Karim Hassoun, que já foi fotografado pela mídia internacional usando um boné do Hezbollah e participando de velórios de membros do grupo, além de publicar em suas redes sociais, coincidentemente criadas em outubro de 2023, defesas pelo fim de Israel e homenagens aos líderes mortos do Hamas.

Homenagem ao primeiro (deste conflito) líder morto do Hamas Ismail Haniyeh

Além da investigação solicitada pela juíza, a fundação, representada no Brasil pela advogada Maira Pinheiro, busca a prisão do soldado israelense, citando o Tribunal Penal Internacional (TPI), com base em um suposto risco de fuga ou destruição de provas.

Não está claro como a Polícia Federal brasileira realizará diligências para investigar quem utilizava os prédios demolidos em Gaza e a motivação da demolição, já que não existem investigações abertas por agências competentes no local nem sentenças do Tribunal Penal Internacional — e não haverá — sobre este caso específico.

O governo de Israel ainda não se pronunciou sobre o assunto e provavelmente não o fará (esse tipo de ação geralmente é ignorada em outros países).

A fundação tem utilizado suas redes sociais nesta tarde para afirmar que o governo israelense está tentando "retirar furtivamente" seu soldado do Brasil, apesar de não haver um mandado de prisão contra ele.

Relevante: A última vez que a juíza Raquel Soares Chiarelli ganhou destaque na mídia nacional foi em março de 2020, quando determinou que o Hospital das Forças Armadas (HFA) fornecesse ao governo do Distrito Federal a lista completa de pacientes infectados pelo coronavírus, incluindo membros da comitiva presidencial do ex-presidente Jair Bolsonaro, que na ocasião negou estar infectado após retornar ao Brasil de uma viagem aos EUA. A magistrada chegou a impor uma multa de R$ 50 mil ao diretor do hospital por cada paciente cuja informação fosse retida.


(Matéria em atualização)

Fonte: O Apolo Brasil

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